Resumo do texto anterior:
Nessas ultimas semanas verificamos e estudamos a existência de uma dor/frustração (causada pela exigência da nova economia e/ou empresa e a satisfação do trabalhador).
Para entender a origem desse PROBLEMA, verificamos ligações entre a passagem da nova economia (nova era) e a forma de gestão equivocada (Gestão com princípios da economia anterior), alem disso verificamos também que sofremos muito para poder mudar e entender isso, pois somos educados de forma errônea baseada na comparação.
A Solução proposta foi de organizar uma mudança de “dentro para fora”, deixando o espelho social adquirido nos anos de comparação e frustração e adquirir uma postura de “Escolha”, ou seja, sermos responsáveis por nossos atos e escolhas, bem como por suas conseqüências. Verificamos também que essa “escolha” está entre o estímulo que recebemos e a resposta que damos a ele, nesse espaço nos valemos da consciência para escolhermos a resposta que daremos. Esse poder de decisão, esse espaço entre o estimulo e a reação, esse poder de escolha, pode ser dado o nome de “Livre-arbítrio”. Um dom dado ao ser humano ao nascer,

“Livre-arbítrio (ou livre-alvedrio) é a crença ou doutrina filosófica que defende que os homens têm o poder de escolher suas ações. Tal crença foi defendida como importante para o julgamento moral por diversas autoridades religiosas e criticada por filósofos como Spinoza e Marx.
A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas e científicas. Por exemplo, no domínio religioso o livre-arbítrio pode implicar que uma divindade onipotente não imponha seu poder sobre a vontade e as escolhas individuais. Em ética, o livre-arbítrio pode implicar que os indivíduos possam ser considerados moralmente responsáveis pelas suas ações. Em psicologia, ele implica que a mente controla certas ações do corpo”. (winkipédia).em>
A nossa proposta não será fácil, alias eu tenho sofrido muito em aplicar o que estou escrevendo e confesso a você leitor, trata-se de um exercício diário de disciplina muito grande, lógico que falamos de seres humanos propensos à falhas e erros, porém o maior erro está em não fazer nada para corrigi-lo.
Para deixarmos essa vida medíocre, cheia de frustrações, comentada nos textos anteriores, dependerá de aplicarmos alguns quesitos simples, porém poderosos, que já estão em nosso poder, porém não o aplicamos ou simplesmente não nos atentávamos para esses pontos.


Para isso devemos:

1- Aplicar o dom do livre arbítrio, ou seja, trabalhar nesse intervalo entre o estimulo e resposta quanto mais expandir esse espaço e praticar a escolha da decisão, melhor vamos responder ao estímulo e melhor será a reação.
2- Aplicar na pratica dessa escolha os princípios éticos e morais impregnados em nossa alma e que às vezes simplesmente ignoramos ou negligenciamos.
3- Entender que para aplicar esses dois pontos eu tenho que praticar minhas capacidades – Física, Mental, Emocional e Espiritual.
Portanto somos livres para escolher, porém devemos escolher de forma ética e aplicar essa escolha nos quatro campos do corpo.
Vamos dar uma olhada em cada ponto.

“A Liberdade de Escolha”
Esse dom é o mais importante no caminho dessa proposta de mudança, afirmamos anteriormente que entre o estimulo e a resposta a um espaço, podemos afirmar também que nesse espaço esta nossa liberdade e capacidade de escolher a resposta a dar ao estimulo, portanto nessa resposta esta firmada nosso crescimento e nossa felicidade.
Somos, portanto um produto da escolha, não da natureza (genética) ou da criação (educação/ambiente). Certamente os genes e a cultura exercem uma influencia muito poderosa, mas não são determinantes.
Certamente há coisas que nos acontecem e sobre as quais não temos escolha. Porem tem ainda o poder de dar a resposta a esses acontecimentos de forma controlar os efeitos desses acontecimentos sobre a nossa pessoa.
Exemplo: se geneticamente temos uma pré-disposição a uma doença, não necessariamente ela deverá se manifestar, podemos com nossa autoconsciência e força de vontade, para se exercitar e se alimentar adequadamente, e ainda com o auxilio dos mais avançados conhecimentos médicos, evitar o desenvolvimento de certas doenças e cânceres que afetaram nossos antepassados.
O maior exercício aqui proposto é entender que existe esse espaço entre o estimulo e a resposta e, verificar como trabalhamos esse espaço e amplia-lo, pois o tamanho desse espaço será fator decisivo na melhor escolha que iremos tomar. Quanto mais trabalharmos para ampliar esse espaço, melhor podemos analisar a situação e melhorar a tomada de decisão correta. O espaço nos dará condições de observar e com essa observação iremos determinar o que fazer.
Pense no seguinte texto “trava-lingua”:
“O espaço do que pensamos e fazemos é limitado pelo que deixamos de observar. E por que deixamos de observar que deixamos de observar, pouco podemos fazer para mudar, até que observemos como a falta de observação molda nossos pensamentos e feitos.”
R.D. Laing -

Desafio você agora a pensar no dom de ter a liberdade de escolha e como você tem usado esse poder, assim refletir sobre como melhor amplia-lo e finalmente o exercício desse poder, ampliará a resposta até que a própria natureza de suas respostas comece a moldar o estimulo. Disse o filósofo William James: “Quando mudamos nossa forma de pensar, mudamos nossas vidas”.
Abs.
Antunes
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