Resumo do texto anterior:
No texto da semana 2, analisando o problema que surgiu entre a exigência da empresa e a satisfação do trabalhador e sua recompensa verificou que esses assuntos não estavam em sintonia.
Como resolver?
Para resolver primeiro propusemos entender o PROBLEMA, verificamos no texto da semana passada que esse problema esta situado em dois pontos:
1- O surgimento de uma nova era e a dificuldade de adaptação
2- Apesar do surgimento da nova era, temos cobranças de ação como pensadores e tratamento de gestão como “coisa”.

Na apresentação da solução, verificamos que a mudança depende de cada um, da força e energia de encarar esses novos desafios e vence-los, porem esbarramos em outro ponto

3- Somos educados de forma errônea.
Aprendemos a ser comprados com outros e nos tornar “na media”, ou seja, medíocres. Para a nova proposta devemos renovar as idéias, novas habilidades, devemos sair da zona de conforto e a proposta foi de mudarmos, portanto de dentro para fora, encontrar nossa voz interior.

Essa “voz interior”, motivação de “dentro para fora”, “resolução de fim de ano”, ou o nome que você decidir chamar, existe em todos nós e devemos buscar formas de implementar, de aplicar no nosso dia a dia e somente com muita força de vontade e disciplina podemos expulsar o ser mediano que foi nos colocado de fora para dentro no decorrer dos anos.
A solução para o problema apresentado no texto anterior é justamente nos espelhar em pessoas que quando confrontadas com sistemas, tradições e hábitos injustos e preconceituosos, decidem não se conformar.
Nós devemos ser impulsionados por essa poderosa convicção e pela força dos princípios que norteiam nossas vidas, e não se deter diante de pensamentos do tipo: “As coisas sempre foram assim”, ou “O que eu posso fazer sozinha?”, ou ainda “Fui criada dessa forma”.
Devemos nos dispor a enfrentar qualquer desafio, por mais remotas que pareçam ser as chances de vitória, devemos seguir. Por maiores que sejam os obstáculos, devemos continuar confiantes. Por mais intensa que seja a pressão, nunca render-se. E por com essas ações e atitudes, vamos triunfar, mudando para melhor nossas vidas e as de muitos outros. A influência positiva pode, em muitos casos, estendendo-se para a empresa, para a comunidade, e até mesmo influenciar as gerações futuras.

Não será possível ser uma pessoa a atravessar essa fase de transição (mudança de era) sem ser uma figura de transição, sem cultivar o espírito empreendedor, ou seja, sem buscar em si mesmo iniciativas criativas para solucionar problemas, atingir objetivos e transformar aspirações em projetos, projetos em realidade e a realidade em algo melhor. É dessa forma que uma pessoa de transição se transforma em uma força criativa e empreendedora em sua própria vida – e também nas vidas de outros.
A idéia desses artigos é justamente despertar essa força criativa e empreendedora que existe dentro de todo ser humano, porem também quer alertar que ao fazer isso, você pode tomar conhecimento da sua RESPONSABILIDADE, ou seja, somos responsáveis por nossos atos e escolhas, bem como por suas conseqüências.
Enquanto não nos transformamos nessa figura de transição, é cômodo colocar a culpa na situação, invocar causas e motivações genéticas, biológicas, sociais, psicológicas, econômicas, geográficas e muitas outras. Por isso, algumas pessoas dizem: “Isso é de família. Eu sou assim, meus avós eram assim, meus bisavós também...” é fácil culpar a genética, ou ainda ... “Como posso fazer algo diferente com o chefe que tenho?”, ou “De onde eu venho à coisa sempre foi assim”, ou ainda “Não consigo ir para frente porque minha mulher nunca incentiva minhas idéias”. Da mesma forma, pode-se recorrer a explicações econômicas, históricas, geográficas, etc., etc.

Notamos que essas pessoas são reflexos do meio em que vivem elas simplesmente respondem ao meio, ao estimulo que recebem devolvem a resposta direta, automática, sem ao menos processar, não se responsabilizam pelo resultado da sua ação, como se fosse natural e plenamente compreensivo aos que o cercam.

Gostaria aqui de sair um pouco desse campo teórico e até maçante para um blog e colocar o leitor num campo mais relax, porem contendo o fundamento do texto acima.

No filme MATRIX 2 (desculpas a quem não assistiu), temos uma cena que ocorre no encontro entre “Morfel, Trinity, NEO e Merovingian” no restaurante onde o personagem Merovingian apresenta exatamente a teoria da ação e reação.

Já em todos os três filmes verificamos que o personagem principal “NEO” é sempre alertado pelo Oracle que o fundamento esta na “Escolha”, ou seja, somos responsáveis por nossos atos e escolhas, bem como por suas conseqüências.

Vemos nesse filme os dois pontos levantados no nosso estudo, ou seja, entre a ação reação, temos um intervalo, exatamente nesse intervalo, acontece a escolha.


Entre o estímulo que recebemos e a resposta que damos a ele, existe um espaço no qual podemos nos valer da consciência para escolhermos a resposta que daremos. Acreditar que essa resposta seja automática e imutável é duvidar da própria capacidade humana de crescer e progredir. Podemos saber que, se existem fatores que influenciam nossas reações, cabe a nós adotarmos comportamentos que minimizem, ou até que eliminem, essa influência. Em vez de agir como se nossa vida estivesse determinada, temos a opção de assumir o controle e de ser, nós mesmos, os programadores de nossas vidas. Essa é, em resumo, a grande lição que as figuras de transição nos ensinam: a de que nós também podemos ser figuras de transição e mudarmos para melhor o mundo a nossa volta.
Esse poder de decisão, esse espaço entre o estimulo e a reação, esse poder de escolha, pode ser dado o nome de “Livre-arbítrio”. Um dom dado ao ser humano ao nascer,
Veremos no próximo post como exercitar esse dom.
Antunes
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