FRUSTAÇÃO – PROBLEMA - SOLUÇÃO

A maioria das pessoas que eu encontrei na vida, passa, passou ou vai passar por momentos de dor e frustração, vivemos cheios de sentimentos terríveis de fracasso, vivemos estressados, apavorados, sufocados e de saco cheio de bajulações e politicagens.

Esses sentimentos de frustrações podem ser explicados por vários fatores, mas o que eu gostaria de ressaltar aqui é que nos últimos anos sofremos uma aceleração muito grande no processo, veja nas palavras do professor Marins:

“Se pegarmos a evolução humana nos últimos 3,5 milhões de anos, e fazendo um paralelo para comparação, trazendo essa mesma evolução comparativamente no espaço de 1 ano, as revoluções radicais, tecnológicas, científicas que estamos experimentando seriam representadas nos últimos 15 segundos desse ano, ou seja, essas mudanças são muito fortes e o ser humano é o mesmo. Não temos nenhuma criança 2006/2007nascendo, para ser melhor compreendido, a aceleração da historia é medida pelas universidades pelo tempo entre a descoberta e a aplicação tecnológica dessa descoberta, veja exemplos:
A Fotografia demorou 112 anos (entre a descoberta e a aplicação),
O Radar 35 anos,
A televisão 12 anos e
Do computador 486 ao Pentium... 1 Mês...”
A humanidade sofre para se adaptar a essa velocidade de mudanças, os empresários sofrem para se adequar, os trabalhadores são cada vez mais cobrados para atingir a perfeição e esse sentimento afeta diretamente a forma de viver em sociedade, essa aceleração no processo mudou a nossa sociedade e a forma em que nos relacionamos com as coisas e com as pessoas, um exemplo:

Hoje já passados 15 anos das “ondas” de qualidade, PQN, ISO9000, PQP, etc., a qualidade deixou de ser um diferencial e passou a ser obrigação, os produtos devem ter qualidade, não existe geladeira que não gele, nem televisão sem sintonia, não existe mais carro que não pegue, não temos mais nada fundamentalmente ruins, muitos concorrentes com qualidades semelhantes, muitos concorrentes com tecnologia avançada e isso impacta diretamente no preço, pois acaba o preço também sendo muito semelhante entre um produto e outro...

Com essa igualdade toda, o consumidor percebe que os produtos, preços e qualidades estão próximos o bastante para que ele escolha, existe aqui um “dificultômetro” para os empresários e para o acionista, pois o produto não é mais o diferencial e sim o que as empresas tem a oferecer, o algo a mais. Esse é o fator que vai vender, isso é o que os meus concorrentes não podem ter semelhante, essa será a chave do sucesso e esse diferencial o chamarei aqui de alto desempenho dos funcionários da empresa, pois esse algo a mais será o funcionário que dará a contribuição necessária. Sabe aquela ligação errada do cliente que cai no ramal da contabilidade e o funcionário atende e se preocupa com o cliente, não simplesmente o devolve para a telefonista, sabe o funcionário que vende o produto em casa, com os amigos, com o concorrente, com o taxista, aquele que não trabalha no depto de vendas, porem tem paixão, tem orgulho do que vende ou produz, sabe o funcionário que presta atenção no concorrente e envia as anotações para o departamento responsável, sabe o funcionário que caminha o KM extra, esse trabalhador que aplica:
Proatividade, visualização, define prioridades, pensa ganha-ganha, primeiro compreende as necessidades, cria sinergia, reciclagem. E alem disso, aplica:
PAIXÃO, TALENTO, NECESSIDADE, CONCIENCIA.
Esse é o “algo a mais”, isso fará diferença nas semelhanças do mercado.

Onde estou querendo chegar?

Apesar de todos os avanços tecnológicos, da inovação dos produtos, a maioria das pessoas não está progredindo nas organizações para as quais trabalham. Elas não se sentem nem realizadas e nem empolgadas. Estão frustradas e muitas não conseguem definir prioridades e mudar as coisas, muitas nem tentam mais mudar, tentam apenas agarrar-se ao emprego e pagar o aluguel, se sentem podados e pouco aproveitados, sentem que seu potencial não está sendo utilizado e que sua opinião pouco importa para seus gestores.

Que dilema, o estudo mostra que o diferencial para a competição empresarial será o desempenho do funcionário, a sua motivação, o seu sentimento de realização, o sentimento de “fazer parte”, fazer a diferença. Mas a realidade mostra a frustração, a dor, o sofrimento, o stress e mediocridade da humanidade.

Temos um problema!!!!!!!!!!!!!!!

A melhor, e muitas vezes única maneira de sair desse tipo de sofrimento para uma solução duradoura, é entender primeiro o problema fundamental que está causando a dor e a frustração. Nesse caso, boa parte do problema está em comportamentos que decorrem de visão da natureza humana incompleta e profundamente falha que mina o sentimento de valor das pessoas e inibe seus talentos e potenciais. Enquanto as corporações estão em plena ebulição e mudanças necessitando desse talento e potencial, o funcionário não consegue aplicar esse potencial.

Para entender o problema central e as profundas implicações precisamos primeiro observar o contexto histórico:
Veremos isso no próximo post.
Antunes
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