A palavra escrita exacerba as emoções e todo mundo sai brigando.

Por e-mail, deveriam ser tratados temas como: Transferência de documentos e de informações sobre procedimentos; Opiniões sobre questões específicas; Troca de dados; Contar sobre ações executadas por outros, que não tenham impacto direto sobre o destinatário; Definição de agendas com pessoas que você conhece; Exploração de assuntos novos; Paineis virtuais com questões definidas; Anunciar uma nova indicação ou tarefa; Publicar alguma coisa que não envolva emoções...

E para o cara a cara, ficam assuntos como: Introdução de novos processos; Resolução de situações de conflito; Congratulações; Descobrir como a equipe está se sentindo; Obter comprometimento; Explicação de novos modelos; Explorar assuntos gerais; Informar que meu trabalho vai mudar ou desaparecer; Sugerir algo controverso.

Para resumir: embora algumas pessoas tentem utilizar recursos formais como símbolos, cores, letras maiúsculas e pontos de exclamação, ninguém consegue passar por escrito a entonação, o modo de vestir, a expressão, a linguagem corporal. E se vocês não sabem, esses pontos são responsáveis por 90% do entendimento de uma mensagem.

Junte-se a essa deficiência do e-mail a pressa, a ignorância do uso da gramática e a simples incapacidade de escrever um português claro e teremos o cenário atual em que vivemos:

E-nergúmenos e-stressados e-screvendo e-xcreções e-m e-mails.

Texto de Luciano Pires
http://www.lucianopires.com.br/

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